Marrocos um reino mágico
cheio de mistérios Marrocos, um reino ensolarado no noroeste da
África, surpreende aos que imaginam apenas paisagens desérticas
pela
sua diversidade de elementos naturais com lagos e cachoeiras assim
como desertos
e montanhas. Quem diria que da aridez do país
desértico surgem cachoeiras de 60 metros de altura ou florestas com
cedros centenários?
Não esquecendo 1.100 quilômetros de litoral
dividido entre as águas claras
do oceano Atlântico e do Mar
Mediterrâneo e da neve que pontua os cumes
da Cordilheira Atlas no
inverno.
É comum associamos ao deserto do Saara, uma vez que metade de seu
território
é ocupado pelo deserto sendo que o próprio nome do país
surgiu dele - Marrocos -
"A Terra do Sol Poente". Do calor do
deserto , além de tudo, derivam estórias
e personagens que ajudaram
a criar no país a aura de um lugar mágico e reino
dos sultões árabes
conquistadores. Existem também belos lugares cuja imaginação
dos
oásis provenientes de filmes são absolutamente verídicas.
As principais cidades marroquinas (as cidades históricas, imperiais
, que fundamentaram
a colonização árabe islâmica, a partir do século
7 e se tornaram centros políticos
de sua época) são quatro:
Fez,Marrakech, Rabat e Meknés.
Em todas encontra-se traços que caracterizam a tradicional
arquitetura urbana marroquina: uma medina (centro comercial e
residencial), uma mesquita central, o palácio real, o mellah (bairro
judeu)
e os suqs (mercados), tudo cerrado por uma muralha que servia
para fortificar a cidade.
A cidade habita o imaginário universal depois que ganhou fama com o
filme homônimo
de l942, quando ser serviu de cenário ao tórrido
romance de Hunphey Bogart e Ingrid Bergman durante a Segunda Guerra
Mundial. Ao menos neste caso , cinema é fantasia
pois nenhuma cena
do fime foi gravada ali. Na verdade, Casablanca é uma cidade
portuária e industrial, cujo nome tem sentido literal:
a primeira
casa contruida depois do terremoto que destruiu a antiga cidade
berbere
de Anfa em 1755, era branca para servir como ponto de
referência aos viajantes
que cruzavam o país e aos navios que se
aproximavam da costa.Os árabes traduziram
a expressão para Dar El
Beida, mas os mercadores espanhóis vindos
um século depois
oficializaram o nome atual e mantiveram a característica básica da
arquitetura da cidade: as casas, como Rabat, são todas brancas.
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